Destaque

Bugs de Software: O Desafio dos Veículos Elétricos

O aparecimento de carros elétricos foi um dos aspectos mais marcantes da indústria automóvel nos últimos anos. Estes veículos possuem uma tecnologia diferente dos tradicionais veículos movidos a combustível fóssil, e são frequentemente apresentados pelos fabricantes como “veículos definidos por software”, uma expressão que pretende ilustrar a tecnologia inovadora destes veículos. Estes veículos são altamente dependentes do software e o seu problema é que pode apresentar bugs, principalmente nas primeiras versões. Veja-se o que aconteceu à Apple, cujos problemas de sobreaquecimento no modelo iPhone15 foram causados por erros de software. Não há como esconder a situação: os bugs de software podem causar problemas graves, e se o mesmo for complexo, a identificação e correcção dos problemas pode ser complicada. Embora a procura de veículos totalmente elétricos esteja a aumentar devido à superioridade competitiva e aos incentivos de alguns governos, vários fabricantes (incluindo GM, Volkswagen e Volvo) estão avaliar e a rever o seu processo de desenvolvimento. A GM, por exemplo, adiou a produção dos seus camiões elétricos, nos Estados Unidos. A Volvo adiou as entregas do seu novo EX30 devido a “desafios” de software. Como diz o ditado: mais vale prevenir que remediar. É convicção comum entre os consumidores que não se deve comprar um veículo no primeiro ano após o seu lançamento, sendo importante dar um tempo aos fabricantes para corrigir os problemas que inevitavelmente surgem em qualquer veículo nos primeiros tempos após o seu lançamento, e com os desenvolvimentos tecnológicos, os fabricantes aperfeiçoaram e automatizaram os seus processos de fabrico, testando todas as componentes e a integração destas. No entanto, no que toca ao software as coisas são diferentes: A complexidade do código, as dificuldades nas definições dos seus requisitos, as especificidades de cada veículo, a necessidade de recrutamento de pessoas com as competências certas, a importância da definição de processos adequados de desenvolvimento e testes de software são alguns dos muitos problemas enfrentados pelos fabricantes de veículos elétricos. Alguns fabricantes acabaram por reconhecer que o desenvolvimento de software não estava na sua área dos conhecimentos. E assim, vemos hoje que vários fabricantes a fazer um enorme esforço nesta área, recrutando especialistas no desenvolvimento e testes de software, que os ajude a compreender e a integrar adequadamente o software nos seus veículos. O artigo original via PopSci pode ser lido aqui.

Erro de Software Leva a Recall de 200 Mil Veículos

A Tesla está a proceder à recolha de quase 200 000 dos seus veículos eléctricos para corrigir um problema de software, responsável por pode impedir que as suas câmaras de visão traseira funcionem corretamente, quando os carros estão em marcha-atrás. Esta recolha inclui alguns Tesla Models S, X e Y de 2023 que possuem tecnologia de condução totalmente autónoma. De acordo com um relatório divulgado esta semana pela National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA), o problema com as câmeras retrovisoras dos carros foi descoberto quando a Tesla começou a receber relatórios sobre este fenómeno, no final de dezembro. A Tesla não tem conhecimento da ocorrência de quaisquer acidentes devido ao problema, e segundo a NHTSA, a empresa lançou uma atualização de software que pode resolver o problema, e que os proprietários serão notificados via carta, que serão enviadas até 22 de março. Segundo o relatório, desde janeiro, a Tesla já recebeu mais de 80 reclamações de garantia, possivelmente relacionadas com o problema. Não é a primeira vez que a gigante norte-americana se vê obrigada a emitir recolhas de veículos, tendo o feito com alguma regularidade ao longo dos anos. Mais recentemente, a empresa fez o recall de mais de 2 milhões de veículos em dezembro devido a uma falha em seu recurso de direção autónoma do piloto automático. O recall ocorreu após uma investigação de dois anos pela NHTSA. O artigo original via The Hill pode ser lido aqui.

O Derradeiro Trabalho no Mundo de IA: Testes de Software

Se a previsão de que a IA vai eliminar a maioria dos empregos estiver perto de ser verdade, há uma profissão que certamente sobreviverá: testes de software. Os testers de software serão os guardiões da qualidade, da ética e do comportamento em sistemas baseados em IA. Vamos olhar para cinco razões pelas quais isso é verdade, especialmente no caso de testers de software certificados. 1. A Presença Humana no Mundo da IA O primeiro ponto (e mais crucial) a considerar é a insubstituível presença humana que os testers de software trazem para a mesa. A IA, apesar dos seus avanços na lógica e no processamento, carece do toque humano – a intuição, a capacidade de perceber subtilezas e o julgamento ético que são características da natureza humana. Os testers actuam como interface humana crítica, garantindo que os sistemas de IA estam alinhados não apenas com as especificações técnicas, mas também com os valores humanos e as normas sociais. 2. Uma Rede de Segurança na Implementação da IA A segurança na implementação de IA é uma preocupação primordial e os testers de software estão na vanguarda deste campo de batalha. O risco de permitir a autoavaliação dos sistemas de IA é semelhante a um circuito de energia não testado. A IA não pode ser testada de si própria. Os testers humanos fornecem uma rede de segurança, oferecendo uma perspectiva objectiva e crítica que impede que os sistemas de IA operem de formas potencialmente prejudiciais ou não intencionais. O seu papel é crucial em setores onde os riscos são mais elevados, como os cuidados de saúde, o automóvel, o aeroespacial, a defesa e as infraestruturas públicas. 3. A Garantia de Qualidade de Testers Certificados Dada a natureza crítica desta função, é importante distinguir entre testers amadores e testers certificados. A análise mostra que o envolvimento de testers de software certificados leva a uma eficiência de detecção de defeitos superior a 99%. Isto contrasta fortemente com a taxa de eficiência de 35% quando amadores, como programadores, realizam testes. Além disso, a taxa de introdução de novos problemas e a correcção dos problemas existentes cai significativamente com o envolvimento de testers certificados.[1] Estes dados não são apenas uma prova da capacidade dos testers certificados, mas uma advertência clara da sua indispensabilidade para essa função crítica de qualidade. 4. A Complexidade Evolutiva da IA À medida que os sistemas de IA se tornam mais complexos, aumenta a probabilidade de surgirem problemas difíceis e imprevisíveis. Os testers de software são essenciais para navegar nesta complexidade, trazendo um nível de conhecimento, compreensão e adaptabilidade que a IA, no seu estado actual, não consegue alcançar. O papel dos testers de software está a evoluir de mera identificação de defeitos para arquitectos da segurança e fiabilidade da IA. 5. A Tutela Ética da IA Outro aspecto vital frequentemente esquecido é o papel dos testers de software como guardiões éticos. À medida que a IA começa a tomar decisões que impactam as vidas humanas, as implicações éticas tornam-se uma preocupação crítica. Os testers de software servem como ponto de verificação, garantindo que os sistemas de IA cumpram os padrões éticos e as normas sociais. Este papel está a tornar-se cada vez mais crucial à medida que lidamos com as implicações morais da IA na vida quotidiana. A Profissão Permanente no Futuro da IA: Tester de Software Os testers de software são os humanos que nunca poderão ser substituídos um futuro dominado pela IA. O seu papel transcende a mera supervisão técnica porque são os guardiões da segurança, da ética e da fiabilidade num mundo automatizado. À medida que nos aventuramos mais profundamente na IA, a necessidade de testers de software competentes, perspicazes, certificados e éticos vai aumentar. Não estão apenas a acompanhar os avanços tecnológicos – estão também a moldar activamente um futuro onde a IA serve a humanidade de forma segura e responsável. Na narrativa do nosso futuro orientado pela IA, os testers de software não são apenas participantes, são os derradeiros profissionais que garantem que este futuro seja seguro, ético e alinhado com os valores humanos. O artigo original via American Software Testing Qualifications Board pode ser lido aqui. —————– [1] 10 Reasons You Need Testers Certified by ASTQB – ISTQB in the U.S.

Centenas Acusados de Fraude e Roubo Devido a Erro de Software

O Governo britânico está a analisar como inocentar e indemnizar centenas de gestores de balcão dos correios punidos por erros contabilísticos resultantes de falhas informáticas – “Estamos a tratar do assunto e que queremos corrigi-lo. O dinheiro foi posto de parte. O que estamos agora a analisar é como é que podemos acelerar o processo”, afirmou, esta segunda-feira, aos jornalistas o primeiro-ministro, Rishi Sunak, durante uma visita a Accrington, no norte de Inglaterra. O chefe do Governo confirmou que o ministro da Justiça, Alex Chalk, e o secretário de Estado da Economia, Kevin Hollinrake, vão reunir-se esta tarde para discutir uma estratégia. Alguns políticos sugeriram que todas as pessoas condenadas injustamente devem ser ilibadas coletivamente através de legislação para desbloquear indemnizações. Mais de 700 gerentes de balcão foram acusados de fraude, roubo ou falsificação da contabilidade pelos correios britânicos Post Office entre 1999 e 2015 quando, na realidade, se tratava de uma falha informática. Posteriormente foi descoberto que as discrepâncias nas contas eram causadas pelo sistema informático instalado pela empresa japonesa Fujitsu, cujos problemas o Post Office procurou omitir. Durante anos, a empresa estatal afirmou que o software Horizon era de confiança e obrigou os gerentes de balcão a reembolsar os défices contabilísticos. O escândalo já era conhecido, mas voltou a ser notícia nos últimos dias na sequência do sucesso de uma minissérie transmitida na televisão pela estação ITV, que conta a história da campanha em busca de justiça levada a cabo por alguns dos prejudicados.  Uma das sociedades de advogados que representa pessoas afetadas revelou ter contactada por pelo menos mais 50 nas últimas semanas. A série de quatro episódios “Alan Bates vs the Post Office” retrata a batalha liderada ao longo de duas décadas por um dos antigos gestores dos correios para expor a verdade e ilibar os trabalhadores dos correios injustiçados. A Polícia Metropolitana de Londres revelou na sexta-feira estar a investigar se a empresa cometeu fraude ao ficar com o dinheiro obtido na sequência destas acusações e condenações injustas. Por outro lado, também estão a ser investigados os responsáveis da Fujitsu por falso testemunho e obstrução à justiça, mas de facto, não houve detenção em quatro anos. Em dezembro de 2019, um juiz do Supremo Tribunal considerou que o sistema informático continha uma série de “falhas, erros e defeitos” e que havia um “risco significativo” de causar défices nas contas das agências postais. Desde então, foram anuladas 93 condenações, mas só 30 destas pessoas receberam indemnizações integrais e definitivas e ninguém do Post Office ou de outras empresas envolvidas foi preso ou acusado criminalmente. Três regimes diferentes de compensação financeira foram criados ao longo dos anos, resultante no pagamento de mais de 150 milhões de libras (174 milhões de euros). Um inquérito público lançado em 2020 está previsto ser concluído este ano, e deverá revelar pormenores sobre aquele que é considerado um dos maiores erros judiciários no Reino Unido. O artigo original via Observador pode ser lido aqui.

Bug Obriga a Recall de Mais de 1 Milhão de Veículos

Segundo um anúncio recente, os reguladores chineses afirmaram que a Tesla China está a proceder à recolha de mais de 1,6 milhões de veículos devido a problemas relacionados com o software de direção e os sistemas de fecho das portas. Esta recolha afecta uma série de modelos Tesla, incluindo os populares S, X, 3 e Y, bem como mais de 7 mil veículos importados. Por outro lado, a boa notícia para os proprietários destes veículos é que a empresa planeia resolver estes problemas através de actualizações remotas do software, ou seja, não há necessidade que estes veículos sejam avaliados num centro de reparação. Através das actualizações de software remotas, a Tesla consegue simplificar o processo de recolha e fornecer uma solução conveniente para os seus clientes. Os problemas do software de direção e do sistema de fecho das portas são preocupações importantes para a segurança do veículo. O bug relativo à direção pode afetar a capacidade de resposta do veículo aos comandos do condutor, representando por isso, um risco de perda de controlo. Do mesmo modo, o problema do sistema de fecho das portas pode comprometer a segurança do veículo, deixando-o vulnerável a acessos não autorizados. Os proprietários de veículos foram aconselhados a manterem-se informados e a seguirem as instruções da Tesla para iniciarem as actualizações necessárias. O artigo original via Global Village Space pode ser lido aqui.

Apple Corrige Bug do iPhone 15

Segundo comunicado, a Apple afirmou que iria atualizar o sistema operativo iOS 17, com o qual os dispositivos iPhone 15 funcionam, para corrigir um bug responsável pelo sobreaquecimento destes dispositivos. A gigante norte-americana também está a trabalhar com os programadores para fazer alterações nas aplicações que “sobrecarregam o sistema”. A correção deste erro de software, entretanto já lançada, fez-se através de uma atualização de software enviada para os iPhones afectados: “Esta atualização fornece correcções importantes; actualizações de segurança e resolve um problema que pode fazer com que o iPhone aqueça mais do que o esperado”, de acordo com o alerta de atualização. O Instagram, propriedade da Meta Platforms, fez alterações à sua aplicação de redes sociais, de forma a prevenir estes problemas de sobreaquecimento do novo iPhone com iOS 17. Outras aplicações, como a Uber e o videojogo Asphalt 9, ainda estão em processo de lançamento das suas actualizações, segundo a própria Apple. O “iPhone 15 Pro Max aquece muito facilmente. Estou apenas a navegar nas redes sociais e está a arder”, afirmou um utilizador numa publicação no X (anteriormente conhecido como Twitter). O Wall Street Journal noticiou no mês passado que o iPhone 15 Pro Max aquecia até 112 graus Fahrenheit (aproximadamente 44º Celsius) quando executava tarefas intensivas do processador, como jogos, e quando estava a ser carregado. Não é invulgar que os novos iPhones aqueçam invulgarmente durante os primeiros dias de utilização ou quando estão a ser restaurados com informações de cópia de segurança armazenadas na nuvem, problemas que a Apple já assinala aos utilizadores. Os dispositivos também podem aquecer quando se utilizam aplicações como jogos de vídeo e tecnologia de realidade aumentada que requerem muito poder de processamento, mas os problemas de aquecimento com os modelos do iPhone 15 foram além dessas situações típicas. O artigo original via CBS News pode ser lido aqui.

Erro de Software Confunde Condutores em Inglaterra

Em Inglaterra, um painel eletrónico em Norwich, onde a estrada “Wroxham” encontra a “Sprowston”, foi afetado por um bug que alertou os condutores para obras na via a mais de 160 quilómetros de distância. O sinal, que esteve em vigor durante vários dias, já foi entretanto desligado. Segundo o Conselho do Condado de Norfolk, o problema foi causado por um problema de software. De acordo com a autarquia local, o sinal deveria estar a mostrar informações sobre as obras na rotunda de Heartsease, que fica a menos de três quilómetros de distância, e em vez disso, informava os condutores do encerramento de uma estrada durante a noite na aldeia de Leicestershire, impedindo-os de chegar a Melton Mowbray – “Trata-se de um problema de software com o nosso empreiteiro, que está a tentar resolver a questão”, afirmou um porta-voz da autarquia. O artigo original via BBC pode ser lido aqui.

Máquinas de Gelado da McDonald’s Com Problemas de Software

As máquinas de gelados do McDonald’s são famosas pelas suas avarias frequentes, e a iFixit, uma empresa norte-americana de reparação, está a trabalhar para que seja mais fácil repará-las. Num vídeo divulgado na passada terça-feira, a iFixit, conhecida pelas suas desmontagens e guias de reparação de produtos electrónicos de consumo, desmontou uma máquina de gelados da McDonald’s para investigar a causa das suas frequentes avarias. De acordo com o mesmo vídeo, à data da sua publicação, estimava-se que pelo menos 34% das máquinas de gelados estariam avariadas só no estado de Nova Iorque. Segundo análise da norte-americana, no seguimento deste vídeo, as máquinas de gelados da McDonald’s apresentam códigos de erro demasiado complicados. Este facto, associado a um contrato de reparação exclusivo entre a McDonald’s e o fabricante da máquina, a Taylor, cria uma dependência muito grande dos técnicos de assistência, tornando o processo simultaneamente dispendioso e moroso. A empresa Kytch já tinha desenvolvido um dispositivo que traduzia os códigos de erro em instruções simples para reparar as máquinas de gelados, no entanto, a McDonald’s esmagou rapidamente esta iniciativa, alegando “riscos de segurança” não comprovados, de acordo com Elizabeth Chamberlain, especialista em reparações da iFixit. Neste contexto, a equipa da iFixit decidiu “fazer justiça pelas suas próprias mãos” devido às limitações impostas pela lei norte-americana dos direitos de autor. No vídeo publicado, Elizabeth Chamberlain, a directora de sustentabilidade da iFixit, expressou o desejo da equipa em criar um dispositivo semelhante ao da Kytch que pudesse ler os códigos de erro destas máquinas, contudo, vêm-se impossibilitados de o fazer devido à Lei dos Direitos de Autor do Milénio Digital (DMCA), estando o software que está a bloquear o acesso às máquinas. Assim, A iFixit e a Public Knowledge solicitaram uma isenção da lei para este propósito, semelhante à que obtiveram para outros produtos, tendo por isso pedido ao Congresso que reintroduzam a Lei da Liberdade de Reparação. A continuação do artigo original via The Times of India pode ser lido aqui.

Sites Governamentais Sob Ataque Após Bug da Ivanti

Um ataque contra vários ministérios do governo norueguês obrigou as agências federais dos EUA a corrigirem um erro de software da Ivanti. O erro em questão trata-se de uma falha relacionada com um desvio de autenticação no software de gestão de dispositivos Endpoint Manager Mobile (EPMM) da Ivanti, anteriormente conhecido como MobileIron Core. A empresa norte-americana emitiu correcções para esta vulnerabilidade, e o governo norueguês revelou que a falha tinha sido explorada num ataque que afectou 12 dos seus ministérios. Neste contexto, a Agência de Segurança Cibernética e de Infra-estruturas dos EUA (CISA) adicionou este bug ao seu catálogo de Vulnerabilidades Exploradas Conhecidas (KEV). Num alerta emitido, a CISA afirmou que “estes tipos de vulnerabilidades são vectores de ataque frequentes para ciber-actores maliciosos e representam riscos significativos para a empresa federal”. Identificado como CVE-2023-35078, o bug de desvio de autenticação recebeu a classificação CVSS máxima possível de 10, com a Ivanti a alertar os seus clientes que era fundamental que estes corrigissem o seu software imediatamente. Segundo a própria, este bug permitia o acesso não autorizado à funcionalidade ou aos recursos restritos da solução, permitindo que os agentes da ameaça “acedessem potencialmente às informações de identificação pessoal dos utilizadores e fizessem alterações limitadas ao servidor”. Através da CISA ficou-se a perceber, também, que este erro de software permitia o acesso não autenticado a caminhos específicos da API – “Um atacante com acesso a estes caminhos API pode aceder a informação pessoal identificável (PII), como nomes, números de telefone e outros detalhes de dispositivos móveis para utilizadores num sistema vulnerável”. As autoridades norueguesas não disseram se os dados tinham sido exfiltrados durante o ataque aos seus ministérios, no entanto, disseram que a Autoridade de Proteção de Dados do país tinha sido notificada, o que indica que pode haver preocupações de que a informação tenha sido roubada: “Esta vulnerabilidade era única e foi descoberta pela primeira vez aqui na Noruega”, disse Sofie Nystrøm, Directora-Geral da Autoridade de Segurança Nacional da Noruega. “Se tivéssemos publicado informações sobre a vulnerabilidade demasiado cedo, isso poderia ter contribuído para o seu abuso noutros locais da Noruega e no resto do mundo. A atualização está agora amplamente disponível e é prudente anunciar de que tipo de vulnerabilidade se trata”, acrescentou a a mesma. A continuação do artigo original via SC Magazine pode ser lido aqui.

Bug Responsável por Avaria em Ferryboat

Em Inglaterra, um ferryboat sofreu uma avaria causada por um problema de software. A embarcação que faz a ligação entre Cowes e East Cowes, na Ilha de Wight, foi entretanto retirado de serviço, e segundo a própria Câmara Municipal da ilha de Cowes, o ferry deverá permanecer assim, sendo substituído por um outro serviço. Este é um meio de transporte importante para os moradores desta região, já que quando este meio de transporte está inoperacional, obriga a um desvio de 12 milhas (19 km) através de Newport.Este ferryboat teve um custo de mais de 3 milhões de libras e as suas avarias e problemas têm sido uma constante, desde que entrou em serviço em 2017. A continuação do artigo original via BBC pode ser lido aqui.