Destaque

Segundo um anúncio recente, os reguladores chineses afirmaram que a Tesla China está a proceder à recolha de mais de 1,6 milhões de veículos devido a problemas relacionados com o software de direção e os sistemas de fecho das portas. Esta recolha afecta uma série de modelos Tesla, incluindo os populares S, X, 3 e Y, bem como mais de 7 mil veículos importados. Por outro lado, a boa notícia para os proprietários destes veículos é que a empresa planeia resolver estes problemas através de actualizações remotas do software, ou seja, não há necessidade que estes veículos sejam avaliados num centro de reparação. Através das actualizações de software remotas, a Tesla consegue simplificar o processo de recolha e fornecer uma solução conveniente para os seus clientes. Os problemas do software de direção e do sistema de fecho das portas são preocupações importantes para a segurança do veículo. O bug relativo à direção pode afetar a capacidade de resposta do veículo aos comandos do condutor, representando por isso, um risco de perda de controlo. Do mesmo modo, o problema do sistema de fecho das portas pode comprometer a segurança do veículo, deixando-o vulnerável a acessos não autorizados. Os proprietários de veículos foram aconselhados a manterem-se informados e a seguirem as instruções da Tesla para iniciarem as actualizações necessárias. O artigo original via Global Village Space pode ser lido aqui.

Segundo comunicado, a Apple afirmou que iria atualizar o sistema operativo iOS 17, com o qual os dispositivos iPhone 15 funcionam, para corrigir um bug responsável pelo sobreaquecimento destes dispositivos. A gigante norte-americana também está a trabalhar com os programadores para fazer alterações nas aplicações que “sobrecarregam o sistema”. A correção deste erro de software, entretanto já lançada, fez-se através de uma atualização de software enviada para os iPhones afectados: “Esta atualização fornece correcções importantes; actualizações de segurança e resolve um problema que pode fazer com que o iPhone aqueça mais do que o esperado”, de acordo com o alerta de atualização. O Instagram, propriedade da Meta Platforms, fez alterações à sua aplicação de redes sociais, de forma a prevenir estes problemas de sobreaquecimento do novo iPhone com iOS 17. Outras aplicações, como a Uber e o videojogo Asphalt 9, ainda estão em processo de lançamento das suas actualizações, segundo a própria Apple. O “iPhone 15 Pro Max aquece muito facilmente. Estou apenas a navegar nas redes sociais e está a arder”, afirmou um utilizador numa publicação no X (anteriormente conhecido como Twitter). O Wall Street Journal noticiou no mês passado que o iPhone 15 Pro Max aquecia até 112 graus Fahrenheit (aproximadamente 44º Celsius) quando executava tarefas intensivas do processador, como jogos, e quando estava a ser carregado. Não é invulgar que os novos iPhones aqueçam invulgarmente durante os primeiros dias de utilização ou quando estão a ser restaurados com informações de cópia de segurança armazenadas na nuvem, problemas que a Apple já assinala aos utilizadores. Os dispositivos também podem aquecer quando se utilizam aplicações como jogos de vídeo e tecnologia de realidade aumentada que requerem muito poder de processamento, mas os problemas de aquecimento com os modelos do iPhone 15 foram além dessas situações típicas. O artigo original via CBS News pode ser lido aqui.

Em Inglaterra, um painel eletrónico em Norwich, onde a estrada “Wroxham” encontra a “Sprowston”, foi afetado por um bug que alertou os condutores para obras na via a mais de 160 quilómetros de distância. O sinal, que esteve em vigor durante vários dias, já foi entretanto desligado. Segundo o Conselho do Condado de Norfolk, o problema foi causado por um problema de software. De acordo com a autarquia local, o sinal deveria estar a mostrar informações sobre as obras na rotunda de Heartsease, que fica a menos de três quilómetros de distância, e em vez disso, informava os condutores do encerramento de uma estrada durante a noite na aldeia de Leicestershire, impedindo-os de chegar a Melton Mowbray – “Trata-se de um problema de software com o nosso empreiteiro, que está a tentar resolver a questão”, afirmou um porta-voz da autarquia. O artigo original via BBC pode ser lido aqui.

As máquinas de gelados do McDonald’s são famosas pelas suas avarias frequentes, e a iFixit, uma empresa norte-americana de reparação, está a trabalhar para que seja mais fácil repará-las. Num vídeo divulgado na passada terça-feira, a iFixit, conhecida pelas suas desmontagens e guias de reparação de produtos electrónicos de consumo, desmontou uma máquina de gelados da McDonald’s para investigar a causa das suas frequentes avarias. De acordo com o mesmo vídeo, à data da sua publicação, estimava-se que pelo menos 34% das máquinas de gelados estariam avariadas só no estado de Nova Iorque. Segundo análise da norte-americana, no seguimento deste vídeo, as máquinas de gelados da McDonald’s apresentam códigos de erro demasiado complicados. Este facto, associado a um contrato de reparação exclusivo entre a McDonald’s e o fabricante da máquina, a Taylor, cria uma dependência muito grande dos técnicos de assistência, tornando o processo simultaneamente dispendioso e moroso. A empresa Kytch já tinha desenvolvido um dispositivo que traduzia os códigos de erro em instruções simples para reparar as máquinas de gelados, no entanto, a McDonald’s esmagou rapidamente esta iniciativa, alegando “riscos de segurança” não comprovados, de acordo com Elizabeth Chamberlain, especialista em reparações da iFixit. Neste contexto, a equipa da iFixit decidiu “fazer justiça pelas suas próprias mãos” devido às limitações impostas pela lei norte-americana dos direitos de autor. No vídeo publicado, Elizabeth Chamberlain, a directora de sustentabilidade da iFixit, expressou o desejo da equipa em criar um dispositivo semelhante ao da Kytch que pudesse ler os códigos de erro destas máquinas, contudo, vêm-se impossibilitados de o fazer devido à Lei dos Direitos de Autor do Milénio Digital (DMCA), estando o software que está a bloquear o acesso às máquinas. Assim, A iFixit e a Public Knowledge solicitaram uma isenção da lei para este propósito, semelhante à que obtiveram para outros produtos, tendo por isso pedido ao Congresso que reintroduzam a Lei da Liberdade de Reparação. A continuação do artigo original via The Times of India pode ser lido aqui.

Um ataque contra vários ministérios do governo norueguês obrigou as agências federais dos EUA a corrigirem um erro de software da Ivanti. O erro em questão trata-se de uma falha relacionada com um desvio de autenticação no software de gestão de dispositivos Endpoint Manager Mobile (EPMM) da Ivanti, anteriormente conhecido como MobileIron Core. A empresa norte-americana emitiu correcções para esta vulnerabilidade, e o governo norueguês revelou que a falha tinha sido explorada num ataque que afectou 12 dos seus ministérios. Neste contexto, a Agência de Segurança Cibernética e de Infra-estruturas dos EUA (CISA) adicionou este bug ao seu catálogo de Vulnerabilidades Exploradas Conhecidas (KEV). Num alerta emitido, a CISA afirmou que “estes tipos de vulnerabilidades são vectores de ataque frequentes para ciber-actores maliciosos e representam riscos significativos para a empresa federal”. Identificado como CVE-2023-35078, o bug de desvio de autenticação recebeu a classificação CVSS máxima possível de 10, com a Ivanti a alertar os seus clientes que era fundamental que estes corrigissem o seu software imediatamente. Segundo a própria, este bug permitia o acesso não autorizado à funcionalidade ou aos recursos restritos da solução, permitindo que os agentes da ameaça “acedessem potencialmente às informações de identificação pessoal dos utilizadores e fizessem alterações limitadas ao servidor”. Através da CISA ficou-se a perceber, também, que este erro de software permitia o acesso não autenticado a caminhos específicos da API – “Um atacante com acesso a estes caminhos API pode aceder a informação pessoal identificável (PII), como nomes, números de telefone e outros detalhes de dispositivos móveis para utilizadores num sistema vulnerável”. As autoridades norueguesas não disseram se os dados tinham sido exfiltrados durante o ataque aos seus ministérios, no entanto, disseram que a Autoridade de Proteção de Dados do país tinha sido notificada, o que indica que pode haver preocupações de que a informação tenha sido roubada: “Esta vulnerabilidade era única e foi descoberta pela primeira vez aqui na Noruega”, disse Sofie Nystrøm, Directora-Geral da Autoridade de Segurança Nacional da Noruega. “Se tivéssemos publicado informações sobre a vulnerabilidade demasiado cedo, isso poderia ter contribuído para o seu abuso noutros locais da Noruega e no resto do mundo. A atualização está agora amplamente disponível e é prudente anunciar de que tipo de vulnerabilidade se trata”, acrescentou a a mesma. A continuação do artigo original via SC Magazine pode ser lido aqui.

Em Inglaterra, um ferryboat sofreu uma avaria causada por um problema de software. A embarcação que faz a ligação entre Cowes e East Cowes, na Ilha de Wight, foi entretanto retirado de serviço, e segundo a própria Câmara Municipal da ilha de Cowes, o ferry deverá permanecer assim, sendo substituído por um outro serviço. Este é um meio de transporte importante para os moradores desta região, já que quando este meio de transporte está inoperacional, obriga a um desvio de 12 milhas (19 km) através de Newport.Este ferryboat teve um custo de mais de 3 milhões de libras e as suas avarias e problemas têm sido uma constante, desde que entrou em serviço em 2017. A continuação do artigo original via BBC pode ser lido aqui.

Nos Estados Unidos da América, mais de 4 mil clientes da El Paso Electric (EPE) não receberam as faturas mensais devido a um bug. O problema que se fez sentir nos últimos 4 meses afetou, sobretudo, o sistema de atendimento ao cliente. As resoluções do problema já se encontram em andamento, e a empresa espera que o sistema seja corrigido até ao final deste mês, informou George De La Torre, porta-voz da EPE. Segundo Karmen Mayorga, também porta-voz da empresa norte-americana, a maioria dos clientes afectados está a pagar voluntariamente montantes estimados para as suas contas mensais até que o problema seja devidamente resolvido. Estima-se que cerca de 50 clientes afectados não têm pago as suas facturas e os representantes do serviço de apoio ao cliente da empresa estão a contactá-los para fazer acordos de pagamento. Além disso, os funcionários da empresa sediada no Texas estão a pedir aos clientes que não receberam estas fatura que utilizem as anteriores para estimar o montante que devem pagar todos os meses, de modo a não terem uma fatura com um valor demasiado alto quando o sistema voltar a funcionar corretamente, acrescentou Mayorga, que adianta que este não é um problema de receita para a empresa de distribuição de eletricidade – os lucros no ano de 2022 chegaram a um valor superior aos 113 milhões de dólares. A continuação do artigo original via El Paso Times pode ser lido aqui.

Na Índia, a gigante sul-coreana Kia viu-se obrigada a fazer o recall de mais de 30 mil veículos devido a um erro de software, localizado no painel de instrumentos digital. Devido a este bug, as mais de 30 mil unidades do Modelo Carens MPV fabricadas entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023 terão que ser inspecionadas, e receber uma atualização de software de forma a corrigir o problema. De acordo com o comunicado emitido pela mesma empresa, a campanha de recall foi iniciada para inspecionar qualquer erro potencial no processo de inicialização do cluster que possa fazer com que o mesmo fique em branco. A Kia India, acrescenta ainda, que irá contactar diretamente os proprietários dos veículos em causa para os informar sobre esta campanha de recolha voluntária. Em outubro de 2022, mais de cerca de 44 mil unidades do mesmo modelo MPV foram recolhidos, também para corrigir um possível problema com o software, no entanto, relacionado com a unidade de controle do airbag. A continuação do artigo original via Auto News pode ser lido aqui.

Ao analisar as actuais tendências de automação e a forma como estas continuarão no futuro, é importante lembrar que a qualidade de qualquer produto de software depende da qualidade dos seus testes de software. Este é uma parte integrante do processo de desenvolvimento de software, e nos últimos anos, tornou-se mais fácil, mais fiável e mais abrangente para os testadores de software fazerem o seu trabalho.Este artigo discute as principais tendências actuais que moldam os testes de software, bem como prevê aquelas que continuarão no futuro. Inteligência Artificial e Aprendizagem Automática A Inteligência Artificial (IA) deixou a sua marca proeminente no mundo digitalizado de hoje. De acordo com o site Statista, prevê-se que o mercado de software de IA cresça rapidamente nos próximos anos, atingindo cerca de 126 mil milhões de dólares até 2025.Para melhorar os processos de teste, as tendências de teste de software incorporam tecnologias de inteligência artificial e de aprendizagem automática. Um algoritmo de IA, por exemplo, gera casos de teste, e as técnicas de ML são utilizadas para identificar padrões e anomalias nos dados de teste. Utilização de Testes IoT para Dispositivos e Sistemas Inteligentes À medida que a popularidade da “Internet das Coisas” aumenta, os testadores de software estão a mudar para os testes IoT – uma rede de objectos físicos interligados que lhes permite recolher e trocar dados.À medida que o número de dispositivos IoT aumenta, os testes funcionais e os testes de segurança tornaram-se essenciais para confirmar que estes dispositivos estão a funcionar sem esforço. O seu objetivo é verificar se os dispositivos e sistemas IoT funcionam como esperado. Teste de RPA A RPA, automação de processos robóticos, é uma tecnologia de software que proporciona uma forma fácil de criar, implementar e gerir robôs de software que imitam as acções humanas quando interagem com sistemas digitais. Permite, assim, que os humanos se concentrem em tarefas de maior valor, libertando-os da execução de tarefas repetitivas.Os testes automatizados de RPA garantem que estes sistemas estão a funcionar eficazmente e cumprem os requisitos dos utilizadores: melhoram a eficiência, reduzem os custos e diminuem os erros. Além disso, como os sistemas RPA são utilizados nos sectores da saúde e das finanças, a necessidade de eficácia e fiabilidade dos mesmos aumentou. Testes em Vários Dispositivos para uma Automatização de Testes mais Inteligentes Toda a gente tem vários dispositivos ligados uns aos outros a toda a hora, tais como smartphones, tablets, computadores portáteis e dispositivos domésticos. Por conseguinte, os testes em vários dispositivos são efectuados para garantir que a aplicação funciona eficazmente em cada dispositivo ligado.Os testes multidispositivos garantem que a aplicação funciona corretamente em termos de tamanho, forma e sistema operativo. medida que aumenta a utilização de vários dispositivos, aumenta a oportunidade de efetuar testes em vários dispositivos. Existem muitos serviços de testes de automatização de controlo de qualidade que oferecem testes em vários dispositivos para testar vários dispositivos e navegadores em simultâneo, reduzindo o tempo e o esforço globais necessários para os testes.Além disso, os serviços de teste de aplicações móveis garantem que a aplicação móvel é compatível com todos os dispositivos e sistemas operativos. Teste de Blockchain para Maior Segurança e Desempenho Blockchain é a última tendência da década, com a crescente popularidade da moeda digital e das NFTs, a maioria das empresas começou a adotar a tecnologia. Junto com sua crescente popularidade, o blockchain traz ameaças à segurança.Hoje em dia, a cibersegurança tornou-se uma questão global, pelo que, para garantir a segurança da sua aplicação baseada em blockchain, os testes de blockchain são essenciais. Estes garantem que a sua aplicação está segura e que os produtos são fiáveis, localizando e resolvendo diversos problemas, tais como: questões de compatibilidade, violações de segurança ou qualquer outro aspeto que afecte a sua funcionalidade. Assim, muitas empresas baseadas em blockchain insistem em fazer com que a sua aplicação seja testada com testes de blockchain para melhorar a segurança e o desempenho. Transformar os Testes de Automatização com Chatbots Os chatbots são ferramentas sofisticadas que conversam com os clientes sobre qualquer uma das suas questões a qualquer hora do dia. Para além de interagirem com os clientes, tratam dos pedidos e fornecem todas as informações de que estes necessitam. A sua integração com a inteligência artificial e a linguagem natural ajuda as empresas a facilitar a interação com os consumidores. Com os testes de automatização, os chatbots podem melhorar e otimizar o processo de teste. Os chatbots aceleram facilmente o processo de teste, uma vez que automatizam as tarefas de rotina, permitindo que os testadores se concentrem em tarefas importantes. Testes de Dados Os negócios online estão fortemente dependente dos dados, por conseguinte, a realização de testes de dados com automatização e ferramentas específicas permite aos testadores lidar com a complexidade dos grandes volumes de dados. Os testes de dados incluem a verificação de condutas de dados e a aplicação de processamento que tem uma grande quantidade de dados em vários formatos, armazenamento de dados, consumo, processamento, modelação e visualização.Os testes de dados garantem a qualidade, a exatidão e a consistência, e com o crescimento da indústria, a maioria das empresas quer garantir a autenticidade dos dados, tornando os testes de dados um fator crescente nos testes automatizados. A continuação do artigo original via EuroSTAR Huddle pode ser lido aqui.

Nos Estados Unidos da América, a Mercedes viu-se obrigada a recolher mais de 8 mil veículos eléctricos devido a um erro de software que provocou problemas no sistema de propulsão. A empresa alemã iniciou a sua própria investigação sobre este problema em outubro de 2022, e utilizando análises detalhadas de dados de campo, determinou que em condições específicas, o sistema de tracção eléctrica era desativado, podendo causar assim a perda de potência do veículo e consequente risco de acidente. Segundo a própria fabricante, o problema seria acionado através do contacto com um conetor de ficha específico dentro do sistema de tracção eléctrica, impossibilitando que o condutor receber qualquer aviso antes do erro já ter acontecido, através de várias mensagens no painel de instrumentos. Ao momento, a gigante alemã não tem conhecimento de quaisquer acidentes resultantes deste problema. Estará planeado, assim, entrar em contato com os proprietários dos veículos afetados, solicitando a devolução dos seus veículos a um concessionário autorizado da Mercedes-Benz que fará a devida atualização do software, garantindo que o problema não volte a acontecer. A continuação do artigo original via Carscoops pode ser lido aqui.